segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Imoralidade


Seus dedos esgueiram-se entre
Minhas pernas, e lentamente acariciam-me.
Penetram no meu mais profundo desejo.
No aperto do banco do carro,
Tão próximo aos olhares alheios
É perigoso, proibido,
Mas não há nada que nos faça parar.

Sussurre, respire,
Deixe-me ver sua expressão de prazer
Enquanto sente meu corpo mover-se
Para cima e para baixo, num ritmo frenético.
Desvende a maciez da minha pele,
Percorra com sua língua, perca o controle
E renda-se de uma vez a esta lascívia que
Deslumbra-nos.

por Gabriela Pimenta
fotografia de autor desconhecido

6 comentários:

Ana Pereira disse...

Talvez a imoralidade seja mesmo não ceder aos desejos. Havendo desejo de ambas as partes nada será proibido.
Afinal é isso mesmo que deslumbra.
Beijo,
Ana

Marta Vinhais disse...

Talvez seja perigoso... talvez seja proibido...
Mas o desejo deve soltar-se, decifrar-se na pele, nos beijos e no toque...
E depois ficar com o prazer estampado no olhar....
Gostei.
Beijos e abraços
Marta

Pedro M disse...

Minha querida Ana,
a curiosidade guia o ser humano...
a busca do prazer, é uma busca de nós próprios.
Como poderia ser imoral?
Um beijo

Pedro M disse...

mmm... Marta...
perigoso, proibido, mas tão desejado!!
Um beijo

Anónimo disse...

Sempre e único, provocador. Beijo e saudade . Ana

Pedro M disse...

mmm... Ana...
A provocação é o vinho que se bebe como aperitivo, antes do prato que sacia a fome dos amantes...
Um beijo