terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Your Christmas present



Para todas as minhas leitoras, com o meu desejo de que tenham um Feliz Natal!!

Um beijo
Pedro M.


I know this is a little early
But I just could not wait
to give you your present honey
At least I won’t be late.

I am just letting you know that...

You will find me on Christmas morning,
tied up under your Christmas tree
Around my throat is a red satin bow with a note saying...
"Merry Christmas, to you from me"

My hands tied behind my back
with a ribbon green and red
My whole body is exposed for you to see
not covered by a single thread.

Nipple clamps joined by chain
attached to my nipples so hard
Pull them, pinch them and suck them...
You know with me honey, there are no holds barred!

Please take me as you will
Untie me or leave me tied,
the choice is yours honey
My thighs will be spreading for you... wide.

All your other toys will be pushed aside,
as you lay and play with me
I will light your Christmas dawn
I will be the tinsel on your tree

My sparkle will illuminate your eyes
and warm your soul so deep within
Please fill me with your Christmas cheer,
let your joy and merriment begin

Oh, oh, oh—away you go
Soaring high on your wave of pleasure
This Christmas will be your best one yet
No other, in comparison will measure.

I hope you have been extremely good this year, so Santa cums!

by Hotvixen069
photography by unknown author

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Antecipação


Entreabro as minhas
coxas
no início dos teus beijos

imagino as tuas
pernas
guiadas pelo desejo

oiço baixo o teu
gemido
calado pelos meus dentes

imagino a tua boca
rasgada
sobre o meu ventre

por Maria Teresa Horta
fotografia de autor desconhecido

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Minha mulher de trinta


Adoro vê-la...
Num lance de feminilidade.
Num jeito,
Num gesto,
Num charme.

Adoro contemplá-la...
Madura de tudo,
Vaidosa.
Seu corpo acumulando encantos...

Adoro tê-la...
Senti-la fêmea,
Dedicada.
Inteira,
Entregue,
Dada.

Adoro amá-la...
Sentir em seu amor
Um pouso.
Conforto, glória, gozo.
Repouso.

Adoro senti-la...
Vê-la,
Contemplá-la,
Tê-la,
Amá-la,
Adorá-la!

por José Antônio Gama de Souza
fotografia de autor desconhecido

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Cinquenta razões de amar


são cinquenta as razões
de amar e amar de novo
de sair dos porões
de arrancar os estorvos

marcas no rosto
esquinas da vida
rebentos em volta
a dor sentida

as rugas de antes
o riso de depois
os três brilhantes
aquele punhado de arroz

a cama desfeita
lençóis manchados
(isso de ajeita)
os versos quebrados

ah, a sensualidade serena
que chega, domina e perdura
que se encontra apenas
nos braços da mulher madura

por Nel Meirelles
fotografia de Marie-Dominique Verdier

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Deseo

Sobre la tibia arena de la playa
tu amante cita con placer espero;
el sol retuesta mis desnudos hombros
y entre mi falda juguetea el viento.

Ya con salobres aguas cristalinas
el mar de añil acarició mi cuerpo;
llevo en los labios un coral partido
y una concha prendida en los cabellos.

Las esmeraldas de mis ojos tristes
aguardan tus pupilas de bohemio,
y mis manos germinan las caricias
que brotan al contacto de tus dedos.

Ven, ya se abren cual rojos amarantos
los capullos en flor de mis deseos,
y entre mis labios trémulos se enciende
la loca llamarada de mis besos.

por Laura Victoria
fotografia de autor desconhecido

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Entrega

Envuélveme... No temas.
Ante tu fuego vivo
mi carne se deslumbra,
y surge castamente
entre el temblor rosado
de mi liviano traje
para poder ser tuya.

¿No aspiras en el aire
una fragancia débil
que enerva y que conturba?
¿No sientes que tu aliento
se prende como un velo
de sombra en mi cintura?...
Ya ves que hasta mis ojos
en esta noche tienen
fulguración oscura,
y en tus rodillas firmes
mis manos se desgranan
como rosas maduras.
Y al enredar tus dedos
en mis cabellos claros
siento extraña frescura,
mientras caen tus besos
en mi boca sedienta
con la humedad fragante
que se raja una fruta.
Aspírame despacio....
Iniciaré mi entrega
sobre tu carne oscura,
y me alzaré del fuego
santificada y bella
como se alza del mármol
una estatua desnuda.

por Laura Victoria
fotografia de autor desconhecido

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Tú me gustas total, entera y toda

Tú me gustas total, entera y toda,
no por el fuego de tu pelo húmedo,
ni por tus senos de canela tibia,
ni el pecado del ritmo de tu cadera.

Tú me gustas total, entera y toda,
no por tu boca tan intacta al beso,
ni por las llamaradas de tu carne
que se te está calcinando entre las venas.

Tú me gustas total, entera y toda,
no porque eres mía y no me perteneces,
ni porque la envidia de los demás la siento
como si se tratase de propia envidia.

Tú me gustas total, entera y toda,
no porque me la pase junto a ti
bebiéndome tu aliento, ni rumiando
los pedazos de amor que tú me tiras.

Tú me gustas total, entera y toda,
por ese olor a carne que tú tienes;
olor de carne de mujer que es tuyo,
porque nadie más huele así en la tierra.

Tú me gustas total entera y toda,
porque ese olor es tuyo y lo encontré para mí.

por César Díaz Martínez
fotografia de Tom Ahrens

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Potra de los cuatro vientos

Muéstrate desnuda ahora,
que están erectos tus senos
y tienen sus altas combas
suavidad de terciopelo,
y saben a frutas rojas
tus labios color de sueño,
y tu vientre es una ofrenda
de los más dulces venenos,
donde florece la felpa
en un triángulo perfecto.
Muéstrate desnuda ahora,
¡potra de los cuatro vientos!

por Ángel Facal
fotografia de Alexander Prischepov

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Mulher de cinquenta

Que com sabedoria encanta
Experiência é sua essência
Corpo e alma desfila experiência
Do amor e da alma tem plena consciência

Amiga, amante companheira
De colo aconchegante
Tanto como amiga
Quanto como amante

Conhece os segredos do amor
Tanto os do coração
Quanto os da paixão
Domina as sensações e emoções

Incendeia o seu amor
como um vulcão em erupção
amorosa amante
se entrega sem restrição

Não estabelece limites
Nem condição
Sem cobranças
Sabe ter e dar prazer

Conhece os segredos, sabe muito bem
onde e como está a beleza
forja com maestria sua natureza
E o emocional manipula sem igual

Nela estão contidos todos os momentos
De menina mulher, adolescente,
no instante certo, é criança é madura
dosa sensações e emoções com doçura

Pois seus perfumes e essências
Purificados, perfumados
Condensados em extractos
Hormônios fluindo para o coração

Palpitando o amor em paixão
Moderadamente contida
Sabendo exactamente cada medida
dos carinhos, da sensualidade e sexualidade

Mulher de cinquenta
que a todos encanta
é charme, é deleite
é fascinação que deslumbra o coração

Com sua alma iluminada
É luz que ao amor reluz
que ao desejo seduz
Poção que ao prazer conduz

Mulher de cinquenta, aconchegante e quente
Fruta madura feiticeira
Doce , fogosa, faceira
Sabor de amor que sacia, vicia e não cura

por Joe’A
fotografia de autor desconhecido

domingo, 4 de outubro de 2015

Quero

Quero ser sua...
Quero que invada a minha privacidade...
Possua-me com desejo...
Com tesão...
Com poder...
Quero que me rasgue inteira...
Que se mostre meu dono...
Meu parceiro...
Meu amante
Quero que me olhe com olhar de um lobo mau...
Perverso...
Perigoso
Puxe meus cabelos...
Aproxima-me de você...
Prenda o meu braço
Não me dê opções...
Não me dê escolha...
Faça-me sua fêmea
Me deixa domada...
Molhada...
Suada...
Cansada...
Estafada
Me deixe sem ar...
Sem forças...
Faça-me tua...
Entre em mim...
Ocupe os espaços vazios
Me encha de prazer...
Me encha de amor...

por Afrodite
fotografia de autor desconhecido

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Mujer de cuarenta

Ha llegado una nueva mujer al vecindario,
dos hijos y tres perros, y un marido elusivo;
la mujer, de cuarenta, tiene cierto atractivo;
tomo nota de entradas, de salidas, de horario.

La mujer, de cuarenta, camina con la airosa,
sosegada cadencia de quien no tiene prisa;
sabe mirar de frente, y esboza una sonrisa
que atraviesa la calle. Parece casi hermosa.

La mujer, de cuarenta, tiene cintura breve,
firmes senos redondos, caderas ondulantes...
¿Cómo pude mirarla sin llegar a ver antes
la exquisitez y el ritmo con que al andar se mueve?

La mujer, de cuarenta, se me va apoderando
de una zona del alma, y un rincón de la piel;
en sus labios de grana y en sus ojos de miel
parece haber un brindis que se va insinuando.

La mujer, de cuarenta, se ha tornado en marea
que ha invadido mi playa; la miro cada día
directa, intensamente, y ella me desafía
manteniendo la vista, como quien lo plantea.

La mujer, de cuarenta, me ha invitado a su casa.
El marido, al trabajo, los niños en la escuela.
Y en alcoba de espejos al fin se me revela
su desnudez espléndida, que me envuelve y abrasa.

por Francisco Álvarez Hidalgo
fotografia de autor desconhecido

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Dispo-me


Dispo-me…
no segredo nu
das tuas vestes irresistíveis
no olhar côncavo,
do imaculado desfruto.

Navego-te, oceano
turbulento de águas febris,
franqueio o veludo tépido dos poros
a estalar como átomos inebriantes
na voluptuosidade do anelo.
Cópulas intensas evocam lençóis brancos
como sementes, coadas nos corpos
num ledo e fogoso pórtico semiaberto
às combustões macias dos tecidos
do sinuoso e profundo lago imaginário.

Danças em mim, despojos d’alma,
visto-te com a minha pele, toco-te…
submergem da languidez adormecida
do teu corpo espasmos, orgasmos,
renovados no respiro ofegante da
da ressoada e porosa fonte!…

por José M. Silva
fotografia de autor desconhecido

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Away we waltz

And from this stage, passion looms from darkness,
enticing us closer and feeding our heat,
clawing at the fire that burns; bright and hard,
enraged and insane, lost and found.
Our bodies know what they want, know what they need,
can dance with a bliss and sway with a purpose,
as the room moulds our act, watches us join,
listens to our innocent pleasure begin.
Taste is the first sensation we explore,
heightened beyond a norm of sweetness,
taken past a distinction of salt and sour,
and driven towards a well of warmth and colour.
Touch that was before simple and necessary,
is now an art of desire and distinction,
searching out every tiny little nerve,
and sparking chain reactions that shiver hard.
Sight pumps blood hard, fast and wet,
we know that the time is here and now,
one opens wide, one thrusts in deep,
and then, away we waltz.

by AbsintheAngelDust
photography by unknown author

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Adoro...

Adoro encostar-me a ti
roçar a minha pele na tua
adoro sentir o meu peito nas tuas costas
provocar-te calafrios
sensações
adoro simplesmente
quando mordes os lábios
suspiras
e imploras
que te mostre
o paraiso

por João Carlos Aleixo
fotografia de autor desconhecido

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Work day

Will you..
Let me have you
Here,
On the floor
By the front door.
You're dressed so nice
For another day
At the office.

Let me untuck
That crisp shirt.
Put my hands
On your skin,
Run my nails
Up your chest
Down your back.

Let me unbutton
Those work pants
Pull them down,
Land on my knees
To stroke you
With my mouth
Please?

Will you..
Let me suck
Your length
To full attention,
Receive this pleasure
Understand
My full intention.

Let me rise up,
Turn and bend
At my hips,
Lift my skirt
over my bare ass,
Ready, wet and easy
For you.

Will you..
Let me be filled,
By you.
I'll brace myself
On the armchair
As you pump and
Grind into me.

Let me moan for it,
Ride on you
Return the thrusts
Rubbing my clit
Til I spill
My lust,
All over you.

Will you?


by Looloolookie
photography of unknown author

terça-feira, 30 de junho de 2015

Ella

Desnúdenme tus manos lentamente
sobrenadando senos y caderas,
y desliza tus dedos diligente
entre botones, lazos, cremalleras.
Mira mis ojos y ábreme la blusa,
y descuelga los pechos prisioneros,
que mi deseo nada te rehusa,
y ellos son del deseo mensajeros.

Se abren a tí como dos rosas tiernas,
esperando la lengua en los pezones,
y percibo temblores en mis piernas,
y un aire abrasador en los pulmones.

No hay en mi ofrecimiento ambigüedades,
va a tí sin desvergüenza o timidez,
y aunque con tinte de frivolidades,
parece siempre la primera vez.

Besa con humedad mi boca hambrienta,
y haz que ambas lenguas jueguen en contacto,
no ha de haber nada a lo que no consienta ,
mía es la voluntad, tuyo es el acto.

En la espalda hay insólitos caminos
que mi mano jamás ha transitado,
y de tus dedos brotan remolinos
erizando la piel de mi costado.

En breve y delicada sacudida
mis hombros de la blusa se desprenden;
semidesnuda estoy, y enardecida,
y alzo los brazos, que hacia tí se extienden.

Detente brevemente en la cintura,
rodéame en caricias circulares,
y explora el resto de mi arquitectura,
con paso franco a todos mis lugares.

Cae la falda a los pies..., al fin desnuda...
Qué libertad e independencia siento.
No queda en mí vacilación ni duda,
sólo serenidad..., y atrevimiento.

Están mis ojos en tus ojos fijos,
y tus manos me arropan insistentes;
suaves contactos causan regocijos,
lentas fricciones llegan más frecuentes.

Aproxímate más, cúbreme entera,
encadéname a tí, y abre mi rosa,
dame un beso total, de tal manera
que resulte en fusión voluptuosa.

Quédate en pie y recibe el doble abrazo,
y al rodear tu cuerpo con mis piernas,
introduce tu furia de un zarpazo
anegando mis cámaras internas.

El ímpetu, el gemido y los sudores
me dirán que soy tuya y eres mío;
seremos mutuamente posesores,
como el cauce y las aguas en el río.

por Francisco Álvarez Hidalgo
fotografia de autor desconhecido

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Abstract[a]

Você corria
e eu até
já me esquecia
da beleza de
um corpo de mulher
em movimento.

Sem haver tempo, espaço
ou qualquer
coisa dessas, vagas
você vagava
num interlúdio
num entreatto
e eu navegava.

Apenas havia
coxas, braços, seios
vários cabelos
e devaneios.

Pensei ter visto
areia, mar
e nuvens:
miragem
era só a passagem
do teu corpo
de um ponto a outro.

Você corria
e eu podia
recordar como é bonito
um corpo de mulher
em movimento
alheia a outros
alheia ao tempo.

por Goulart Gomes
fotografia de Stefan Soell

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Motel Paradise

- Oi, eu sou o Adão...
- Adão?
- É, Adão, o Peladão...
- Ah, sei, já ouvi falar...
Eu sou a Eva...
- Minha costela tá doendo...
- Heim?
- Nada não, deixa para lá...
- Bom: vamos começar, né?
- Claro...
O que que eu faço?
- Ele não te ensinou?
- Nem...
- Ah, sei lá...
Eu acho que você põe a mão nesses dois
montinhos bicudos aqui em cima...
- Assim?
- É... Mas pode largar a maçã, se quiser...
- Ah, é, desculpe... Tô um pouco nervoso... E agora?
- Não tenho certeza, mas acho que você gruda o lugar
com que você fala no meu e mete esse negócio
vermelho molão lá dentro...
- Achim?
- Credo! Que bafo de onça...
- Desculpe... Peraí que eu vou mastigar umas pétalas de flor...
Nham, nham, nham... Melhorou?
- Melhorou...
- E agora?
- Sei lá... Tem certeza que Ele
não te disse?
- Disse... Disse que era para
você fazer carinho nesse treco
pendurado aqui que ele cresce...
- Nem morta! Eu tenho nojo...
Além do mais, eu também tenho medo. Sei lá de que
tamanho fica esse bicho...
- Precisa ficar com medo, não... Aposto que é menor
que certas coisinhas que você já viu por aí...
- Tá insinuando o que, heim, moleque?!?
- Tô falando dessa cobra asquerosa que não larga do
teu pé...
- Vai catar coquinho, cabeça de melão...
- Escuta aqui, ô, Maria Costela... Vamos começar
logo o serviço porque eu não tô a fim de agüentar
piripaque de mina fresca.
- Maria Costela é esse buraquinho que você tem aí atrás...
- Vai, abre logo essas pernas...
- Vê lá como fala, heim, Zé Parreira...
- Peraí... Peraí... Ó, o bicho cresceu, viu?
- Olha só... quem diria... E ficou duro pacas...
Ai... E se doer?
- Não dói, não...
- Tá bom, então manda pau...
- Taí, gostei... Vamos chamar o treco pendurado de pau!
- Legal... E ela?
- O buracão?
O buracão a gente chama de caverna peluda...

- Muito romântico...
- Arghhh!!!!
- Que foi?
- Tá tudo melado aí dentro!!!
Não vou meter meu "pau" aí nem que a
vaca tussa...
- Saco!
Vou reclamar com Ele..
Aliás, sabe o que eu acho? Acho que você é um
tremendo gayzão!!!
- Gayzão? Que que é isso?
- É homem que gosta de homem...
- Cadê o outro homem, burra?
- É mesmo, fica difícil ser gay por aqui...
- Nossa! Olha aquilo!!!
- O que?

Clunca!

- Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!! Cafajeste!
Doeu viu...
- Relaxa, benzinho...
O pior já passou...
Olha, faz assim: quando eu for para cá,
você vai para lá... Quando eu for pra lá, você vem pra cá...
Tá bom?
- Tá...
- Então, vamos! Um, dois e...

Balança, balança, balança...

- Ai, Adão... Assim tá gostoso...
- Yes! Yes! Yes!
Hei! Para que serve esse negocinho aí em cima do
cavernão peludo?
- Não sei, mexe para ver...

Clica! Clica! Clica!

- Ai, mexe mais...
Não para! Não para! Não para!!!!!!!!!
- Não vo...vo... vo... vou... pa.. pa... pa...rar...
- Aaa...
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
- Ooo...
Ohhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

Pausa

- Ai, meu Deus do Céu... O que foi isso?
- Não sei, mas para mim foi bom demais...
Foi bom para você?
- Se foi...
Senti uma coisa estranha...
- Como o que?
Como se estivesse... no PARAÍSO...
- Pode crê!

por Gisela Rao
fotografia de autor desconhecido

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Umas e outras

Quero outras mãos
A deslizar
Pelo meu corpo
E quero outros dedos
Descobrindo meus segredos
Quero outra boca
Procurando
A minha boca
Outros lábios
Molhando meu pescoço
Quero outras garras
A marcar meu dorso
Outras pernas
Entrelaçadas às minhas
Quero outras mãos
Me apertando o ventre
E outra língua
Incendiando a minha
Quero novos jogos de amor
Sobre o meu leito
Quero um novo homem
A descansar
Sobre o meu peito...

por Rosangela Maluf
fotografia de autor desconhecido

domingo, 5 de abril de 2015

Ice-Dream


Teus lábios... framboesa.
Meu sorvete... chocolate.
Você chupa...
A gente se aquece, se funde...
O gelo derrete...
Você amolece,
Eu me enrijeço.

Teus lábios... morango.
Minha cobertura... caramelo.
Arfando... gemendo,
Meu creme transborda,
Em jorros de emoção,
Prazer... e alimento.

por W.J. De Paula in Cadernos Negros
fotografia de Mateo de la Rioja

segunda-feira, 30 de março de 2015

Você jazz


você entra...
você sai...
eu sus... eu sus...

você vem... você vai... eu piro... piro...
você faz tudo
você entra... você sai...

eu hummm... hummpmmh

você vem...
você sai...
eu deixo
você vem... você entra... você sai...

eu deixo
você entra... você vem... fundo fundo
eu fecho
você jazz.

por Marise Tietra in Cadernos Negros
fotografia de autor desconhecido

segunda-feira, 23 de março de 2015

Te amo


A lembrança é concreta
Teu hálito roça-me a face
O desejo afasta o ridículo
No suor o visco do esperma
Na boca o gosto
do falo
Indecentes
Tuas mãos
Tateiam meu corpo

o orgasmo varre
valores, pecados
Te amo.

por Sônia Fátima da Conceição in Cadernos Negros
fotografia de autor desconhecido

terça-feira, 17 de março de 2015

Segredo


Não contes do meu
vestido
que tiro pela cabeça

nem que corro os
cortinados
para uma sombra mais espessa

Deixa que feche o
anel
em redor do teu pescoço
com as minhas longas
pernas
e a sombra do meu poço

Não contes do meu
novelo
nem da roca de fiar

nem o que faço
com eles
a fim de te ouvir gritar


por Maria Teresa Horta
fotografia de autor desconhecido

segunda-feira, 9 de março de 2015

Sex & Coffee


It was the way she felt
when she first saw me
the way she laughed
she knew she caught me
her fingertips on my lips
caressing softly
and the sex
she slipped into my coffee.

by Harlequin Rose
photography of Miru

segunda-feira, 2 de março de 2015

Sex in the rain

Touch me
Grasp me
Squeeze my body
All up on me
Boy just warm me
Chase the cold
Bring the pleasure
Soaked in pain
Let's make heat
Let's make fire
Let's make love in the rain
As you hold me
Take it slowly
Boy just fold me
Deeply drill me
Pass the water for that oil
Treat my body like your coil
In these conditions
For positions
In this weather
Just for pleasure
Boy go harder
Trust again
Make me beg
Make me moan
Make me scream
Sex in the rain
Boy fuck me harder
Fuck me faster
Just go deeper
My drill master
From behind just grab my ass
We'll sex until we fog that glass
Take my breath as you give it to me
Make me shiver as you roughly screw me
As you roughly do me
Have your fun
And I'll have mine as my waters run
All down your dick
Pull it out
I'll take a lick
And then just force it in again
We'll go all night
Sex in the rain

by Dedra B
photography of unknown author

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Censura no Blogger


Após anos de liberdade de expressão, a Google lá sucumbiu à sua costela americana e decidiu impôr a "sua" moralidade aos utilizadores do Blogger. O meu blog (e tantos outros) terão de emigrar.

Ainda não sei qual será a nova morada do meu blog, mas espero durante as próximas semanas encontrar um novo espaço, íntimo, confortável, onde nos possamos reencontrar, entre poesia e fotografia.

Um beijo

P.S.: deixo-vos com uma cópia do email que a Google me/nos enviou

Caro(a) utilizador(a) do Blogger,

Estamos a contactá-lo(a) para o(a) informar sobre uma alteração futura à Política de conteúdos do Blogger que poderá afetar a sua conta.

Nas próximas semanas, deixaremos de permitir blogues com conteúdo sexualmente explícito ou imagens ou vídeos com nudez gráfica. A nudez apresentada em contextos artísticos, educacionais, documentários ou científicos ou onde a não ação sobre o conteúdo possa beneficiar substancialmente o público continua a ser permitida.

A nova política entra em vigor a 23 de março de 2015. Após esta política entrar em vigor, a Google restringe o acesso a qualquer blogue identificado como constituindo uma violação da nossa política revista. O conteúdo não é eliminado, mas apenas os autores do blogue e as pessoas com quem partilharam expressamente o mesmo podem ver o conteúdo que tornámos privado.

Os nossos registos indicam que a sua conta poderá ser afetada pela alteração desta política. Evite criar novos conteúdos que possam constituir uma violação desta política. Além disso, pedimos que efetue as alterações necessárias no seu blogue existente para estar em conformidade o mais rápido possível, para que não sofra interrupções no serviço. Também pode optar por criar um arquivo do seu conteúdo através do Google Takeout (https://www.google.com/settings/takeout/custom/blogger).

Para obter mais informações, consulte (https://support.google.com/blogger?p=policy_update).

Atentamente,
A equipa do Blogger

© 2015 Google Inc. 1600 Amphitheatre Parkway, Mountain View, CA 94043

fotografia de Marie Jeannesson

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Seio de virgem (trecho)


0 que eu sonho noite e dia,
O que me dá poesia
E me torna a vida bela,
O que num brando roçar
Faz meu peito se agitar,
E o teu seio, donzela!

Oh! quem pintara o cetim
Desses limões de marfim,
Os leves cerúleos veios
Na brancura deslumbrante
E o tremido de teus seios?

Ouando os vejo, de paixão
Sinto pruridos na mão
De os apalpar e conter...
Sorriste do meu desejo?
Loucura! bastava um beijo
Para neles se morrer!


por Álvares de Azevedo
fotografia de Pavel Kiselev

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Dedos do silêncio

A todas as minhas leitoras com os meus votos de um Feliz Ano Novo de 2015


Vem...
Me toma à beira da noite,
caminha por mim
com seus passos molhados,
despeja seu rio no meu cálice
... pois minha emoção é só água.

Vem...
Que eu lhe dou um trago
deste meu vinho guardado,
destas minhas uvas
frescas de inverno...
Que eu derramo em gotas meu perfume
pelos quatro cantos do seu corpo,
vestindo sua pele com a camurça
da nudez e do silêncio.

Vem...
Deita e me canta,
sente meu desejo
se esgueirando pelos seus dedos,
veleja sem bússola
pelos meus sentidos,
me olha como quem pede lua...

Deixa eu sussurrar minhas folhas,
soprar minhas pétalas
pelo seu peito de relva,
pelo seu solo macio.
Vem... Não volta,
esquece a hora morta
do cotidiano de sempre.
Me toca feito música
e deixa eu cantar meu bolero
pelas suas curvas de carne...

Sinto-me inocência
passeando por suas alturas,
por seus andares cheios
da mais noturna noite densa.

Desvenda essa face molhada
e me mostra a sua vertente original
de emoção-fêmea pura...
Que eu o espero na branca paz
do meu ventre adormecido,
dos meus braços plenos
de fogueiras e cantigas.

Vem...
Que eu desfolho
toda essa sua vontade nua,
que eu desperto
todo esse seu lado cigano...
pois o meu leite é morno
e é rosa franca meu sorriso.
Deixa seu barco
navegar pelo meu leito,
que eu carrego no peito a ânsia
de hastear a bandeira do infinito...

Vem...
Deita... Me namora...
Me afoga no espelho de luz
dessa madrugada afora,
me diz que no nosso tempo
não há tempo nem hora,
que eu não agüento
a flor do sexo que arde
nas entranhas de mim...

Deixa que eu amanheça
na espuma dessa sua onda quente,
deixa sua emoção fluir
da garganta num repente...
Que eu carrego nos olhos de relento
a voz que lhe pede a terra
e que lhe entrega o mar.


por Rosy Feros
fotografia de MobiusCo