I wake, my cock soft
You like naked beside me.
Always exciting
Your pussy glistens
Morning dew on soft petals
I crave your center
My fingers enter
Your soft folds are warm and wet.
I drink your sweet musk
Your beautiful tits
I stare as I always do.
Better than ever.
My cock is erect
Thinking of you, I get hard.
Will you fix this please?
My cock aches for you.
Touch me and I will erupt
Sharing all my lust
You touch your pussy
You take my cock in your hand
Together we cum
My spunk flows freely
A coating for my belly
You lick it, we'll share.
We drift back to sleep
Dreams of moist flesh, salty cum
Rest, rewind, repeat
by TANSTAAFL58 (pseudonymous)
photography by unknown author
57 anos, profissional liberal. Vivo no Porto. Adoro mulheres sensuais, apaixonadas, vibrantes... Acompanhante masculino. Simpático, discreto, culto, meigo e carinhoso. Desloco-me a domicílios, hotéis e motéis. Disponibilidade algo limitada, por motivos profissionais. Qualquer encontro deverá ser marcado com alguma (pequena) antecedência.
segunda-feira, 28 de novembro de 2022
quinta-feira, 24 de novembro de 2022
Mientras...
Mientras yo rodeaba su
cintura con mis piernas,
mis manos queriendo
arrancar la piel de su
espalda, sus movimientos
cada ves eran más
bruscos y fuertes, veía sus
gestos de placer, en sus
ojos veía esa maldad de
pervertido, la cual me
excitaba cada ves más,
me daba tan duro que me
hizo llegar al cielo...
por autor desconhecido
fotografia de autor desconhecido
terça-feira, 22 de novembro de 2022
Escada
Na curva desta escada nos amamos,
nesta curva barroca nos perdemos.
O caprichoso esquema
unia formas vivas, entre ramas.
Lembras-te carne? Um arrepio telepático
vibrou nos bens municipais, e dando volta
ao melhor de nós mesmos,
deixou-nos sós, a esmo,
espetacularmente sós e desarmados,
que a nos amarmos tanto eis-nos morridos.
E mortos, e proscritos
de toda comunhão no século (esta espira
é testemunha, e conta), que restava
das línguas infinitas
que falávamos ou surdas se lambiam
no céu da boca sempre azul e oco?
Que restava de nós,
neste jardim ou nos arquivos, que restava
de nós, mas que restava, que restava?
Ai, nada mais restara,
que tudo mais, na alva,
se perdia, e contagiando o canto aos passarinhos,
vinha até nós, podrido e trêmulo, anunciando
que amor fizera um novo testamento,
e suas prendas jaziam sem herdeiros
num pátio branco e áureo de laranjas.
Aqui se esgota o orvalho,
e de lembrar não há lembrança. Entrelaçados,
insistíamos em ser; mas nosso espectro,
submarino, à flor do tempo ia apontando,
e já noturnos, rotos, desossados,
nosso abraço doía
para além da matéria esparsa em números.
Asa que ofereceste o pouso raro
e dançarino e rotativo, cálculo,
rosa grimpante e fina
que à terra nos prendias e furtavas,
enquanto a reta insigne
da torre ia lavrando
no campo desfolhado outras quimeras:
sem ti não somos mais o que antes éramos.
E se este lugar de exílio hoje passeia
faminta imaginação atada aos corvos
de sua própria ceva,
escada, ó assunção,
ao céu alças em vão o alvo pescoço,
que outros peitos em ti se beijariam
sem sombra, e fugitivos,
mas nosso beijo e baba se incorporam
de há muito ao teu cimento, num lamento.
por Carlos Drummond de Andrade
fotografia de autor desconhecido
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