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A tua mão continua
pousada na curva
do meu ventre.
A palma da minha
toca-a levemente.
Confortável,
puxo-a
até tocares no
meu sexo.
Sinto-a a abrir-se,
pressiono-a
gentilmente.
Sinto-a a deslizar
ainda mais,
a procurar-me,
a encontrar
a minha vontade.
Todo o meu corpo se contrai,
quando a tua língua
me deseja
também.
“Não, não vou gritar”
o meu último pensamento
coerente,
antes de gritar
bem alto.
Escrito e dedicado por uma leitora
fotografia de autor desconhecido
6 comentários:
O que dizer quando se deseja tudo???
E para quê ser coerente???
Gostei muito...
Beijos e abraços
Marta
adoro que me provoquem o grito
grito que sai direto da alma
e que nem a boca pode calar
Mas que dedicação dessa leitora!
Interessante o teu blog.
Ao mesmo vintage...Santé!
mmm Marta...
e quem consegue ser coerente, quando o desejo o invade?
Beijo
Minha querida Duda...
grito que nos arrepia e delicia :-)
e que apenas aboca pode abafar, num beijo húmido e profundo.
Um beijo
Minha querida Star,
eu diria: uma leitora deliciosa :-)
Um beijo, espero tornar a vê-la por aqui, muitas vezes!!
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