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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Eclipse


Vem
menina vadia
te darei o meu dia
te farei sol nascer

Vem
menina moleca
te farei uma festa
te darei meu prazer

Vem
menina dengosa
te encantarei formosa
te enfeitarei com meu ser

Vem em ti
todas as meninas carentes
todas as mulheres santas
todos os amores proibidos
todas amantes desvairadas

Dispa
em definitivo teus pudores
deflore toda tua nudez
que arde... agora afoita
em avalanche de néctar

Abrace-me
sem culpas nem escrúpulos
penetre nessa loucura
que arde... agora erecto
vermelho a te querer

Fique-me
em eclipse... em
superposições de sóis
querendo e ardendo
definitivamente nós!!!

por Djalma Filho
fotografia de Poluyanenko Alexey

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Provocadora


Gosto de me aninhar
Entre os teus braços.
Os meus seios duros
Tocam o teu peito.
Aproximo-me mais...
Com os braços
Enlaçando-te a cintura.
Sou uma concha...
Olho-te...
Sou uma provocadora...

Por Marta Vinhais
fotografia de Poluyanenko Alexey


Este poema foi-me enviado pela autora. Veja o seu blogue
Com Amor

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Quero um amor proibido


Antes de morrer queria muito viver
Um exuberante amor proibido,
Daqueles que ninguém haja tido
Para sentir nas veias correr

O sangue, tal qual a lava dum vulcão,
Queimando tudo, deixando só brasas.
Um amor que me transporte em suas asas,
Que não confesse que o seu coração

A outro amor há muito tempo pertence.
Mesmo assim, entregar-me-ia sem pensar,
Porque nada me impede de sonhar,
Como um bufão sob a lona circense,

No palco, onde seu encanto o transfigura,
Ao lembrar a mulher do seu passado
Que o fazia sentir-se feliz, amado,
Esconde a dor que no peito perdura.

Antes de morrer queria muito viver
Esse amor que causa tanta ansiedade
Que é antítese da felicidade,
Fonte do prazer e do muito sofrer.

Por Maria Hilda de Jesus Alão
fotografia de Poluyanenko Alexey