Desde el lado obscuro
de tu piel
me iluminas.
Déjame ser el lobo
— sombra de sed y perro y hambre —
que entra en la noche
de tu cuerpo
con pasos húmedos,
titubeantes,
por tu bosque incierto
— tu olor a mar me guía hacia tu oleaje —
para tocar adentro
la luna creciente
de tu sonrisa.
Déjame conocer
— con lengua incluso —
la obscuridad
más honda,
la más callada,
e invocar
con movimientos
repetidos,
rituales como aullidos,
la luna llena
de tu cuerpo,
la que me lleva a ti
como si fuera yo,
en tus manos,
agua
que conviertes en marea
iluminada.
por Alberto Ruy Sánchez
fotografia de David LeBeck
57 anos, profissional liberal. Vivo no Porto. Adoro mulheres sensuais, apaixonadas, vibrantes... Acompanhante masculino. Simpático, discreto, culto, meigo e carinhoso. Desloco-me a domicílios, hotéis e motéis. Disponibilidade algo limitada, por motivos profissionais. Qualquer encontro deverá ser marcado com alguma (pequena) antecedência.
Mostrar mensagens com a etiqueta LeBeck. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta LeBeck. Mostrar todas as mensagens
quarta-feira, 10 de julho de 2019
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
A vagina

É cálida flor
E trópica mansamente
De leite entreaberta às tuas
Mãos
Feltro das pétalas que por dentro
Tem o felpo das pálpebras
Da língua a lentidão
Guelra do corpo
Pulmão que não respira
Dobada em muco
Tecida em água
Flor carnívora voraz do próprio
suco
No ventre entorpecida
Nas pernas sequestrada.
por Maria Teresa Horta
fotografia de David LeBeck
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Desnúdame

Ven a navegar por mi cuerpo desnudo,
con tus manos ardientes de pasión
descubre mi sensibilidad
y ahógate en mis ríos de ansiedad.
Recorre cada parte de mi cuerpo,
que deseoso está de ti
estremécete y entrégate
que tu excitación me hace desmayar.
Acaríciame lentamente,
hazme resurgir
rodea mi cintura,
bésame con locura,
hazme delirar,
enrédate en mi cabello rizado
y no me dejes nunca escapar.
Mírame a los ojos
mientras tus manos siguen recorriendo mi cuerpo
encuentra mis oscuridades
y navega en ellas sin recelos.
Déjame sentir tu firmeza
que provoca jadeos y suspiros sin frenos ni esperas.
Ámame esta noche amor,
que necesito hoy sentirte dentro de mi
y disfrutar lo nuestro
como cada noche se vuelve éste...
nuestro tan esperado encuentro.
por Emma (México)
fotografia de David LeBeck
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Sentidos
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Mais beijos

Devagar...
outro beijo... ou ainda...
O teu olhar, misterioso e lento,
veio desgrenhar
a cálida tempestade
que me desvaira o pensamento!
Mais beijos!...
Deixa que eu, endoidecida,
incendeie a tua boca
e domine a tua vida!
Sim, amor…
deixa que se alongue mais
este momento breve!...
— que o meu desejo subindo
solte a rubra asa
que nos leve!
Por Judith Teixeira
fotografia de David LeBeck
terça-feira, 29 de abril de 2008
Proposta

Eu te proponho:
— encontros à meia luz
em quartos de desejos
com janelas de nudez,
e portas escancaradas
para receber com pompas
o amor fugido dos silêncios.
Eu te proponho:
— entre mordidas e beijos
que ouças minha voz liberta
deixando no espaço o eco
dos gritos da minha carne
ansiosa por sentir
o arrepio da tua pele
quando meus dedos percorrem
o caminho das tuas coxas.
Eu te proponho:
— fúria, tempestade, tremores,
no mar dos lençóis de seda
para eu ficar à deriva
nas águas do teu prazer,
procurando no céu dos teus olhos
cadentes estrelas kamassutreanas
desenhando em minha mente
as mais loucas posições.
Eu te proponho:
— não deixar o fogo amainar,
avivá-lo com as muitas achas
da minha lascívia latente,
retirando as cinzas com o sopro
vindo do fundo das entranhas,
expondo todas as brasas
que são momentos de loucura
ao embriagar-me em cio
com teu doce licor carnal...
por Maria Hilda de Jesus Alão,
fotografia de David LeBeck
poema proposto por leitora anónima
sábado, 22 de março de 2008
A cor da paixão

Em desejo possuída
se joga,
se rasga,
se estraga
contra os móveis,
sobre as plantas,
entremuros,
se vê fera,
se faz cadela,
se morde serpente,
ferida em seu desvario
no mais escondido recanto do seu bem-querer,
no seu coração perplexo e ávido
que ela desfibra devagar.
de Regina de Fontenelle
fotografia de David LeBeck
quarta-feira, 19 de março de 2008
Púbis carente
sexta-feira, 14 de março de 2008
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Após o banho, nua

Após o banho, nua
ainda, o corpo húmido
ao meu encontro, visão,
relembro, cálido êxtase,
os seios entrevistos
no decote frouxo, agora, nua,
toalha molhando-se, ressurgem
após o banho,
fremindo, suave embalo, avidez
de língua e mãos, nua, vens,
perfume, sulcos na pele,
ansiada espera, curvas, a entrega
ao meu olhar, bocas, rosa
túmida, pétala, sucção, espuma,
resplandeces para mim, nua,
após o banho.
por Fernando Py
ainda, o corpo húmido
ao meu encontro, visão,
relembro, cálido êxtase,
os seios entrevistos
no decote frouxo, agora, nua,
toalha molhando-se, ressurgem
após o banho,
fremindo, suave embalo, avidez
de língua e mãos, nua, vens,
perfume, sulcos na pele,
ansiada espera, curvas, a entrega
ao meu olhar, bocas, rosa
túmida, pétala, sucção, espuma,
resplandeces para mim, nua,
após o banho.
por Fernando Py
fotografia de David LeBeck
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Cuerpo de mujer

Cuerpo de mujer, blancas colinas, muslos blancos,
te pareces al mundo en tu actitud de entrega.
Mi cuerpo de labriego salvaje te socava
y hace saltar al hijo del fondo de la tierra.
Fui sólo como un túnel. De mí huían los pájaros,
y en mí la noche entraba en su invasión poderosa.
Para sobrevivirme te forjé como un arma,
como una flecha en mi arco, como una piedra en mi honda.
Pero cae la hora de la venganza, y te amo.
Cuerpo de piel, de musgo, de leche ávida y firme.
¡Ah los vasos del pecho! ¡Ah los ojos de ausencia!
¡Ah las rosas del pubis! ¡ Ah tu voz lenta y triste!
Cuerpo de mujer mía, persistiré en tu gracia.
Mi sed, mi ansia sin límite, mi camino indeciso!
Oscuros cauces donde la sed eterna sigue,
y la fatiga sigue y el dolor infinito.
por Pablo Neruda
te pareces al mundo en tu actitud de entrega.
Mi cuerpo de labriego salvaje te socava
y hace saltar al hijo del fondo de la tierra.
Fui sólo como un túnel. De mí huían los pájaros,
y en mí la noche entraba en su invasión poderosa.
Para sobrevivirme te forjé como un arma,
como una flecha en mi arco, como una piedra en mi honda.
Pero cae la hora de la venganza, y te amo.
Cuerpo de piel, de musgo, de leche ávida y firme.
¡Ah los vasos del pecho! ¡Ah los ojos de ausencia!
¡Ah las rosas del pubis! ¡ Ah tu voz lenta y triste!
Cuerpo de mujer mía, persistiré en tu gracia.
Mi sed, mi ansia sin límite, mi camino indeciso!
Oscuros cauces donde la sed eterna sigue,
y la fatiga sigue y el dolor infinito.
por Pablo Neruda
fotografia de David LeBeck
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Nua

Porque me despes completamente
sem que eu nem perceba...
E quando nua
por incrível que pareça
sou mais pura...
Porque vou ao teu encontro
despojada de critérios...
liberto os mistérios
sem perder o encanto
do prazer...
Porque
quando nua
sou única
e exclusivamente
tua...
por Isabel Machado
sem que eu nem perceba...
E quando nua
por incrível que pareça
sou mais pura...
Porque vou ao teu encontro
despojada de critérios...
liberto os mistérios
sem perder o encanto
do prazer...
Porque
quando nua
sou única
e exclusivamente
tua...
por Isabel Machado
fotografia de David Lebeck
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Orgasmo

Sexo
adorável palavra
Acto
delicioso
incansável
Corpo
curvas derrapantes
maravilhoso
Você
estou condenada
você é a culpada
De desejos ardentes
Noite gelada
Inverno na madrugada
Parece Verão
Corpo febril
Culpa da paixão
Seu rosto infantil
Sorrindo
Não pare...
Estou quase atingindo.
por Liz Christine
adorável palavra
Acto
delicioso
incansável
Corpo
curvas derrapantes
maravilhoso
Você
estou condenada
você é a culpada
De desejos ardentes
Noite gelada
Inverno na madrugada
Parece Verão
Corpo febril
Culpa da paixão
Seu rosto infantil
Sorrindo
Não pare...
Estou quase atingindo.
por Liz Christine
fotografia de David Lebeck
sábado, 12 de janeiro de 2008
I Love Sensual Women

I love sensual women and not passionate ones. A passionate woman closes her eyes, moans and shouts and the enjoyment of a passionate woman is blind.
A passionate woman writhes about, grabs you with her hands without looking where, clasps you, kisses you, even bites you and hurries to reach her climax as soon as she can. She has no time to display her sexual organs, no time to examine, touch with the hand and kiss your sexual organs, she is in such a hurry to slake her passion. Having slaked her passion, the passionate woman will fall asleep. The sexual organs of a passionate woman are dry. A passionate woman is always in some way or another mannish.
The sensual woman is always feminine. Her contours are rounded and abundant.
The sensual woman rarely reaches a blind passion. She savours sexual enjoyment. The sensual woman is always a woman and even in an unaroused state her sexual organs are moist. She has to wear a bandage on her sexual organs, so as not to soak them with moisture.
When she takes the bandage off in the evening, the bandage is so wet that it can be squeezed out. Thanks to such an abundance of juices, the sexual organs of a sensual woman give off a slight, pleasant smell which increases strongly when the sensual woman is aroused. Then the juice from her sexual organs is secreted in a syrupy stream. A sensual woman likes you to examine her sexual organs.
by Daniil Ivanovich Kharms (1905-1942)
A passionate woman writhes about, grabs you with her hands without looking where, clasps you, kisses you, even bites you and hurries to reach her climax as soon as she can. She has no time to display her sexual organs, no time to examine, touch with the hand and kiss your sexual organs, she is in such a hurry to slake her passion. Having slaked her passion, the passionate woman will fall asleep. The sexual organs of a passionate woman are dry. A passionate woman is always in some way or another mannish.
The sensual woman is always feminine. Her contours are rounded and abundant.
The sensual woman rarely reaches a blind passion. She savours sexual enjoyment. The sensual woman is always a woman and even in an unaroused state her sexual organs are moist. She has to wear a bandage on her sexual organs, so as not to soak them with moisture.
When she takes the bandage off in the evening, the bandage is so wet that it can be squeezed out. Thanks to such an abundance of juices, the sexual organs of a sensual woman give off a slight, pleasant smell which increases strongly when the sensual woman is aroused. Then the juice from her sexual organs is secreted in a syrupy stream. A sensual woman likes you to examine her sexual organs.
by Daniil Ivanovich Kharms (1905-1942)
photography by David Lebeck
Subscrever:
Mensagens (Atom)