Menina, mulher amante,
com seus olhos brilhantes,
quero ter você por um instante,
e beber teu prazer constante...
Beijar o teu corpo gostoso,
lamber seu pescoço,
e ser grudento aos poucos...
Se te quero tanto assim,
nesta ilusão tão ruim,
é porque para mim,
és um castigo sem fim...
Na minha serra querida,
tu és a minha guia,
te quero nua de dia,
nem que seja por fantasia...
por Adolfo Capella
fotografia de autor desconhecido
8 comentários:
Pedro, uma vez mais delicio-me com as tuas escolhas.
Um poema de palavras simples, ideias singelas, contudo de conteúdo profundo. Tal como tu.
Excelente poema, excelente "fogo que arde sem se ver"...
Um beijo
Minha querida Anónima, tens razão, é um poema simples com ideias simples, talvez como as serras de que fala o autor, talvez como a menina mulher amante por quem ele declara o seu amor.
Um beijo
Haja coragem para declarar o amor!
Esse que segundo dizem movem fronteiras...move montanhas... eu prefiro que nova corpos enlaçados num ritmo unico de prazoer !!!! E tu?
Minha querida Anónima, se esses corpos, enlaçados num ritmo de prazer e luxúria, forem o teu e o meu... :-)
Ummm assim deixas-me água na boca!
Ou até mesmo noutro lado... quem sabe
Ohhh... minha querida Anónima deixa-me então matar esta sede/desejo que sinto em mim!
Um beijo
Só nao matas se nao quiseres. mmmm
mmm... minha querida Anónima, quando tu quiseres :-)
Um beijo
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