quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Menina, mulher amante


Menina, mulher amante,
com seus olhos brilhantes,
quero ter você por um instante,
e beber teu prazer constante...

Beijar o teu corpo gostoso,
lamber seu pescoço,
e ser grudento aos poucos...

Se te quero tanto assim,
nesta ilusão tão ruim,
é porque para mim,
és um castigo sem fim...

Na minha serra querida,
tu és a minha guia,
te quero nua de dia,
nem que seja por fantasia...

por Adolfo Capella
fotografia de autor desconhecido

8 comentários:

Anónimo disse...

Pedro, uma vez mais delicio-me com as tuas escolhas.
Um poema de palavras simples, ideias singelas, contudo de conteúdo profundo. Tal como tu.
Excelente poema, excelente "fogo que arde sem se ver"...
Um beijo

Pedro M disse...

Minha querida Anónima, tens razão, é um poema simples com ideias simples, talvez como as serras de que fala o autor, talvez como a menina mulher amante por quem ele declara o seu amor.

Um beijo

Anónimo disse...

Haja coragem para declarar o amor!
Esse que segundo dizem movem fronteiras...move montanhas... eu prefiro que nova corpos enlaçados num ritmo unico de prazoer !!!! E tu?

Pedro M disse...

Minha querida Anónima, se esses corpos, enlaçados num ritmo de prazer e luxúria, forem o teu e o meu... :-)

Anónimo disse...

Ummm assim deixas-me água na boca!
Ou até mesmo noutro lado... quem sabe

Pedro M disse...

Ohhh... minha querida Anónima deixa-me então matar esta sede/desejo que sinto em mim!

Um beijo

Anónimo disse...

Só nao matas se nao quiseres. mmmm

Pedro M disse...

mmm... minha querida Anónima, quando tu quiseres :-)

Um beijo