terça-feira, 17 de março de 2009

Seios


Teus seios pequeninos que em surdina,
pelas noites de amor, põem-se a cantar,
são dois pássaros brancos que o luar
pousou de leve nessa carne fina.

E sempre que o desejo te alucina,
e brilha com fulgor no teu olhar,
parece que seus seios vão voar
dessa carne cheirosa e purpurina.

Eu, para tê-los sempre nesta lida,
quisera, com meus beijos, desvairado,
poder vesti-los, através da vida,

para vê-los febris e excitados,
de bicos rijos, ávidos, rasgando
a seda que os trouxesse encarcerados.

por Hildo Rangel,
fotografia de Daniel Oliveira

6 comentários:

Anónimo disse...

Lindo o poema que enaltece a beleza feminina.
Mais uma vez a foto adequada.
Um beijo Pedro M
Ana

Anónimo disse...

hummm

eu, que os seios tenho fartos, de bicos rijos (mas igualmente ávidos dos teus beijos), deixo um... beijo apaixonado

P.S. - "baby... please..."

Anónimo disse...

... se tivesses seios compreenderias como estas palavras os conseguem tocar... sublime!

Pedro M disse...

Minha querida Ana (AC),

gostaria eu de ter a inspiração do poeta :-)

Um beijo

Pedro M disse...

Ohh Candlelight...

como desejo... tocar-lhes... acariciá-los com minhas mãos... beijá-los...

Um beijo

Pedro M disse...

mmm Cassamia...

tenho de me contentar com o prazer de os ver, sentir, tocá-los...

Um beijo