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quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Sexo...



Sexo...

Fome carnal...

Olhar... atracção, desejo...
beijo... sabor, cheiro...
toque... envolvimento, excitação...

Pele macia, sedosa...
cabelo solto...
mimos, carícias...

Lábios, orelhas, pescoço...
seios, nádegas...
pénis, vagina...

Curvas e contra-curvas de sensualidade...
carne... mais desejo...
erotismo...

Chupões, dentadas...
penetração...
sexo...

Posições dinâmicas... movimento...
devagar, depressa… ritmos vários...
voltas e mais voltas...

Dois corpos fundidos num só...
arrepio...
prazer... orgasmo...

Lava de vulcão...
fonte... cascata...
rio e seus afluentes...

Sexo...
alimento da paixão...

por Saul Neves de Jesus
fotografia de Garm

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Bêbada de tesão



Nunca me senti tão livre
Tão entregue à boca e língua de outro alguém
O sexy desse piercing
Você me beija e me morde desde os dedos dos pés até a testa
Só posso observar.
Atônita.
Bêbada de tesão.

Tomando da cena
Grandes goles de prazer
Enquanto o vinho rosé desce frio
Você me desce quente.

Fervendo e latejando.
Lento e sem pressa
Essa língua que me liquefaz
E esse lindo e enorme pau
Que me preenche na noite.

por Samira Oliveira (@venusterceira)
fotografia de Garm

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Surpreende-me



Surpreende-me...
Querer desejo incontido
Lambe-me os seios
desmancha-me a loucura
usa-me as coxas
devasta-me o umbigo
mostra-me tua bravura
abre-me as pernas
põe-nas nos teus ombros
e lentamente faz o que te digo
os meus seios pendentes
nas tuas mãos fechadas
Encostada de costas quentes suadas
ao teu peito inchado
em leque as pernas dolentes
abertas
o ventre inclinado
ambos de pé colados
despertas
formando lentos gestos de ternura
as sombras brandas
tombadas no soalho leito
Corpos excitados
Em morna loucura
Estranho feito
Que em tempo perdura

por Ana Bárbara de Santo António
fotografia de Garm

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Especialmente para ti Anónima


Há já bastante tempo, uma leitora anónima deixou ficar um pequeno texto erótico como comentário a um dos meus posts. É um texto muito bem escrito, cheio de pormenores excitantes. Como muitas leitoras não visitam a caixa de comentários, decidi dar-lhe o destaque merecido.
Hoje publico a minha resposta a esse comentário (também ela publicada anteriormente na forma de comentário).



Uma corrente de ar abana o cortinado e por uma fracção de segundo a luz ilumina o meu sexo duro, inchado e palpitante que as minhas mãos afagam.
Leio a surpresa em teus olhos, que logo fechas, abrindo ainda mais as tuas pernas para que eu possa ver como escorres, num convite gemido. Em silêncio, levanto-me, caminho para ti e ajoelho-me. Afasto teus dedos e com a língua sacio minha sede de ti.
Ohh… o teu cheiro embriaga-me, o teu sabor enfeitiça-me. Acaricio teus seios, teus mamilos túrgidos. Lentamente percorro teu corpo com minhas mãos enquanto com a língua te faço gemer. Finalmente abraço tuas nádegas e puxo-te contra mim. Gritas de prazer, agarras-me o cabelo e pedes-me que não pare, pedes-me que te chupe, queres sentir a minha língua bem fundo.
Empurras-me! Tomas o meu sexo em tuas mãos e tua boca procura a minha com uma violência que te não conhecia. Percorres meu corpo com teus lábios. Mordes-me! Fazes-me gritar ao prenderes os meus mamilos entre os teus dentes. Desces… Olhas-me nos olhos, sorris com sorriso de menina traquina quando o metes na boca, saboreando-o, como se fosse um gelado. Fecho os olhos e gemo. O prazer é tanto que tenho de me conter para não me vir.
Mas quero mais! Quero ter-te! Quero possuir-te por inteiro! Quero entrar em ti! Quero foder-te e fazer-te vir! Rolamos no chão, ergues as pernas e prendes-me pelas ancas fazendo com que entre em ti bem fundo.
Arranhas-me! Pedes que to meta todo! Queres sentir-te totalmente preenchida! Queres senti-lo bem no fundo! Gemo! Estás toda molhada! Escorres! Prendo-te as nádegas com as mãos! Teu cuzinho de tão molhado abre-se aos meus dedos! Ohhh!!! Sinto-te quente, palpitante!
Ahhh! Pedes que não pare! Pedes que te foda! E eu fodo-te… e tu fodes... como ninguém fodeu comigo!!!

Pedro M
fotografia de Garm

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Especialmente para ti Pedro M


Há já bastante tempo, uma leitora anónima deixou ficar um pequeno texto erótico como comentário a um dos meus posts. É um texto muito bem escrito, cheio de pormenores excitantes. Como muitas leitoras não visitam a caixa de comentários, decidi dar-lhe o destaque merecido. Espero que o apreciem, tanto como o eu apreciei.
Num próximo post, publicarei a minha resposta a este comentário.



No final do dia ao entrar em casa, pouso a pasta, descalço-me e tiro a minha saia.
Entro na sala escurecida pelas janelas fechadas. Sento-me na minha cadeira vermelha a relaxar. Desabotoo a camisa branca e alço a perna direita sobre o braço da cadeira.
Trago aquela lingerie preta que me realça o peito, que tu tanto gostas.
Com os botões abertos olho para o vale que forma e não resisto. Com a mão direita percorro o vale acariciando cada montanha... hum! Do vale ao cume... por toda a montanha... por toda a paisagem.
Não contente com as minhas carícias, com a outra mão, começo a acariciar as minhas coxas e o meu sexo, já húmido.
Entre abrir e fechar olhos, entre mordidelas dos meus lábios, delicio-me ali, sozinha, no escuro, de pernas abertas na minha cadeira vermelha.
Sinto o meu coração a bater, a chamar cada vez mais forte, com mais ritmo, a minha respiração ofegante, cada vez mais descontrolada e eu esfrego-me, e eu sinto cada pedaço da minha pele, cada pedaço de mim! Eu dou-me a conhecer, o meu cheiro, o meu corpo.
De repente... um flash de luz zarpa! Abro os olhos e vejo a tua sombra, ali sentado quase à minha frente... nu... acariciando o teu sexo já duro e hirto, olhando-me. Não te tinha visto antes!
Como tu te excitas ao ver-me tocar-me! O teu rosto de prazer... de desejo desenfreado, mas gélido.
Tu, ali, no escuro, masturbavas-te... e sem eu te ver.
Fecho os olhos novamente, não me monstrando incomodada com a situação e continuo, avanço a um ritmo mais acelerado, gemendo, gritando, até que... Sinto-te! De olhos fechados sinto a minha mão ser substituída pela tua língua que me invade as entranhas e me faz delirar. Que me percorre os caminhos dos meus lábios e me sacia o desejo... em paralelo as tuas mãos acariciam o meu peito. Sinto os teus dedos, cada pedaço da tua pele em minha pele, milímetro por milímetro, sinto-te.
Quero mais e mais e tu dás-me mais e mais e não paras e eu não páro e grito e gemo e agarro-te a cabeça e não sei o que te faço. Desespero de desejo! De prazer de vontade de te ter.
Solto-me da cadeira agarro teu sexo! Ai como o agarro, ai como o quero.
Unimos nossos corpos pelas nossas línguas... continuas percorrendo meu sexo sugando-me, e eu, saboreio-te. Sinto cada pedaço do teu sexo. Está como eu gosto, duro, húmido, meu. Sentes a minha língua e retrais-te!
Ai, como me deixas louca de tesão!
Enrolamos nossos corpos, entras em mim ou eu em ti... é tao forte a união dos nossos corpos que já não te sei dizer!
Amas-me ali, naquele momento como se eu fosse única. Amo-te como se fosses meu. Como se o tempo parasse e o mundo fosse ali, agora, sem amanhã. Renasço!
Fodes-me como nunca ninguém me fodeu!

dedicado por uma leitora anónima
fotografia de Garm

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Nas ervas


Escalar-te lábio a lábio,
percorrer-te: eis a cintura
o lume breve entre as nádegas...
e o ventre, o peito, o dorso
descer aos flancos, enterrar

os olhos na pedra fresca
dos teus olhos,
entregar-me poro a poro
ao furor da tua boca,
esquecer a mão errante
na festa ou na fresta

aberta à doce penetração
das águas duras,
respirar como quem tropeça
no escuro, gritar
às portas da alegria,
da solidão.

porque é terrivel
subir assim às hastes da loucura,
do fogo descer à neve.

abandonar-me agora
nas ervas ao orvalho -
a glande leve.

por Eugénio de Andrade
fotografia de Garm

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Arrebatada


Eu não quero a ternura
quero o fogo
a chama da loucura desatada

quero a febre dos sentidos
e o desejo
o tumulto da paixão arrebatada

Eu não quero só o olhar
quero o corpo
abismo de navalha que nos mata

quero o cume da avidez
e do delírio
sequiosa faminta apaixonada

Eu não quero o deleite
do amor
quero tudo o que é voraz

Eu quero a lava


por Maria Teresa Horta
fotografia de Garm

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Égua

Égua
légua
correndo
deitada
é regra
é régua
de mão
mede anca
ânsia
seio
suor
cone
ciclone
indefeso
indeciso
entra
vem
sai
vai

cai
no poço
lodo
no visgo
de todas
as bocas
frouxas
força
na coxa
de louça
mordido
beiço
pêlo
lambido

agora
é mera
Mula
turra
nua
curra
surra
de porra
caldo
deitado
no rego
sebo
seco
nau
de carne
a pique
cozendo
no sal
da entranha:
sopa
de sexo

por Naâmir
fotografia de Garm

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A castidade com que abria as coxas


A castidade com que abria as coxas
e reluzia a sua flora brava.
Na mansuetude das ovelhas mochas,
e tão estrita, como se alargava.

Ah, coito, coito, morte de tão vida,
sepultura na grama, sem dizeres.
Em minha ardente substância esvaída,
eu não era ninguém e era mil seres

em mim ressuscitados. Era Adão,
primeiro gesto nu ante a primeira
negritude de corpo feminino.

Roupa e tempo jaziam pelo chão.
E nem restava mais o mundo, à beira
dessa moita orvalhada, nem destino.


por Carlos Drummond de Andrade, in 'O Amor Natural'
fotografia de Garm

segunda-feira, 21 de maio de 2012

O que se passa na cama

O que se passa na cama
é segredo de quem ama.

É segredo de quem ama
não conhecer pela rama
gozo que seja profundo,
elaborado na terra
e tão fora deste mundo
que o corpo, encontrando o corpo
e por ele navegando,
atinge a paz de outro horto,
noutro mundo: paz de morto,
nirvana, sono do pénis.

Ai, cama, canção de cuna,
dorme, menina, nanana,
dorme a onça suçuarana,
dorme a cândida vagina,
dorme a última sirena
ou a penúltima... O pénis
dorme, puma, americana
fera exausta. Dorme, fulva
grinalda de tua vulva.
E silenciem os que amam,
entre lençol e cortina
ainda húmidos de sémen,
estes segredos de cama.


por Carlos Drummond de Andrade, in O Amor Natural
fotografia de Garm

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Gozo X


São de alumínio
os flancos
e de feltro a língua

de felpa ou seda
a abertura incerta
que cede breve a humidade
esguia
presa no quente do interior
da pedra

Ou musgo doce
de haste sempre dura
de onde pendem seus dois mansos frutos
que a boca aflora e os dentes prendem
a tatear-lhes
o hálito e o suco

por Maria Teresa Horta
fotografia de Garm

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Gozo VIII


Em cada canal
a sua veia

o veio que entumece
no fundo da sua teia

Em cada vento
o seu peixe
no tempo que a água tenha

sedosa na sua sede
viciosa em sua esteira

Da seda
o tacto e o suco
dos lábios à sua beira

como se fosse um beiral
do corpo
p'ra língua inteira

ou o lugar para guardar
o punhal
que se queira

Em cada punho
o seu ócio

um cinzel
de lisura

com a doçura do pranto
da prata e bronze
a secura

O travesseiro não apoia
as pernas já afastadas
mas ajusta as ancas dadas

Escalada
que se empreende na pele das tuas nádegas

Em cada corpo há o tempo
no gozo da sua adaga

Mas só no teu há o espasmo
com que o teu pénis
me alaga

por Maria Teresa Horta
fotografia de Garm

sábado, 12 de novembro de 2011

Gozo VI


São de bronze
os palácios do teu sangue

de cristal absorto
ensimesmado

São de esperma
os rubis que tens no corpo
a crescerem-te no ventre
ao acaso

São de vento — são de vidro
são de vinho
os líquidos silêncios dos teus olhos

as rutilas esmeraldas que
sozinhas
ferem de verde aquilo que tu escolhes

São cintilantes grutas
que germinam
na obscura teia dos teus lábios

o hálito das mãos
a língua — as veias

São de cúpulas crisálidas
são de areia

São de brandas catedrais
que desnorteiam

(São de cúpulas crisálidas
são de areia)

na minha vulva
o gosto dos teus espasmos

por Maria Teresa Horta
fotografia de Garm

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Te amo


A lembrança é concreta
Teu hálito roça-me a face
O desejo afasta o ridículo
No suor o visco do esperma
Na boca o gosto
do falo
Indecentes
Tuas mãos
Tateiam meu corpo

o orgasmo varre
valores, pecados
Te amo.

por Sônia Fátima da Conceição in Cadernos Negros
fotografia de Garm

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Gozo III


Põe meu amor
teu preceito

teu pénis
meu pão tão cedo
de vestir e de enfeitar
espasmos tomados por dentro

e guarnecer o deitar
daquilo que vou gemendo

Meu amor
por me habitares
com jeito de teu
invento

ou com raiva
de gritares
quando te monto e me fendo

por Maria Teresa Horta
fotografia de Garm

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Gozo II


Desvia o mar a rota
do calor
e cede a areia ao peso
desta rocha

Que ao corpo grosso
do sol
do meu corpo
abro-lhe baixo a fenda de uma porta

e logo o ventre se curva
e adormece

e logo as mãos se fecham
e encaminham

e logo a boca rasga
e entontece

nos meus flancos
a faca e a frescura
daquilo que se abre e desfalece
enquanto tece o espasmo o seu disfarce

e uso do gozo
a sua melhor parte

por Maria Teresa Horta
fotografia de Garm

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Votos de um Bom Ano de 2011


Caras leitoras, espero que tenham tido umas mini-férias de Natal com muitos momentos bons e muitas prendinhas, principalmente daquelas que vos dão muuuuuuuuuiiiiiiito prazer :-)
Este ano prometi a mim mesmo que actualizaria este blog com mais frequência. Espero conseguir cumprir esta promessa.

Para todas vós, votos de um Ano de 2011 cheio de felicidade, atrevimento, loucuras e desejos! Que as vossas fantasias e desejos se tornem realidade! Ah!!... e muuuuuiiiito prazer :-)

Beijinhos

Pedro M

Fotografia de Garm

domingo, 21 de novembro de 2010

Nunca


Nunca pensei...
Escrever sobre coisas tão naturais,
como tesão, orgasmo
ou prazer.

Estender-me nua na tua cama e
deixar que me olhes, faminto.
Que me massajes devagarinho a pele,
me digas baixinho como é macia.

Oferecer o meu mamilo
à tua língua desejosa,
e agarrar-te, louca o cabelo.

Ou então, abrir as pernas,
tocar-me provocante,
para que sintas o meu cheiro.

“Quero-te”, grito…

Abraço-me, totalmente ao teu corpo
ofegante.

escrito e dedicado por uma amiga
fotografia de Garm

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Entre pernas musculosas


Sentada em frente do mastro
Plantado entre pernas musculosas,
A mão nervosa descia e subia
Hasteando a tesuda bandeira
Do homem que gemia e gozava
Na hora em que sol se levantava
Iluminando o seu leito de trevas.
O jorro escorreu pelo mastro,
Branco qual espuma do mar
Formando na mão parada
Um lago de água cremosa
A escorrer por entre os dedos.
Mas o corpo tem seu desejo
De outro para enredá-lo.
Melhor que a mão é a caverna
Com estalactite clitoriana
Para fazer o mastro se perder
Nos labirintos do orgasmo.

por Maria Hilda de Jesus Alão
fotografia de Garm

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O meu pedaço de ti


Por que será
Que só consigo
Te ver muito mais
Da cintura
Para baixo?

Isso me deixa intrigada...

Será que é essa
A tua parte
Que me pertence mais
E que por isso mesmo

Me deixa as pernas trôpegas,
Quando a entrevejo
Nas minhas miragens
E nas minhas etéreas divagações?

Será que é essa
A tua parte que,
Sôfrega,
Me sacia exaustivamente,
Por alguns instantes,
Na sua sofreguidão
Benfazeja?

Será que é essa
A tua parte
Que me mata o desejo
E que por isso mesmo
É que, quando procuro
Te vislumbrar
Na mente,
Só consigo
Te ver mais nitidamente,
Da cintura para baixo?

por Maria do Carmo Lobato
fotografia de Garm